As mudanças recentes na legislação que regula o autoconsumo de eletricidade traz alterações significativas na forma como as empresas vão avaliar a energia elétrica. Todas as empresas conseguem comprar a energia ao preço mais baixo no mercado liberalizado. Passam também a poder ser produtores da sua própria energia, o que significa a obtenção de energia a preço fixo por mais de 20 anos.

Mas a mudança fundamental é na relação entre a empresa e o comercializador de energia elétrica. O paradigma da relação passará a ser bidirecional. A procura ir-se-á focar não só no preço mais baixo, mas também no serviço prestado. Como se diferencia este serviço? Qual é o valor acrescentado? Quais são as novas competências que as empresas de energia elétrica vão ter de desenvolver para conseguir servir os seus clientes?

No fundo o conhecimento aplicado na avaliação de um perfil de consumo tendo em conta o perfil específico das diversas empresas e indústrias. A otimização dos custos, conforme os consumos, a dimensão e a capacidade instalada e de investimento. A energia pode ser servida com um dimensionamento ótimo, considerando as seguintes decisões:
   - autoconsumo
   - compra de energia em tarifa indexada ao mercado diário
   - venda de energia ao comercializador
   - alterar perfil de consumo durante alguns períodos de laboração (gestão da procura)

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